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5 de abril de 2014

Evangelismo moderno

Prezado visitante e amigo, por favor leia na íntegra e com calma este texto escrito pelo Pastor Enéas Tognini em seu livro "São Paulo será destruída" (Cap. 7 - 03 de abril de 1964), sobre as seis tendências do Evangelismo Moderno. Veja se alguma coisa condiz com nossos dias atuais!!!

"Não sou juíz de quem quer que seja; tenho que olhar muito para mim mesmo e lutar com minhas dificuldades; mas Deus tem posto no meu coração verdades que não posso silenciar; e estas verdades feriram primeiro o meu pobre coração." E quais são então, as principais TENDÊNCIAS do evangelismo de nossos dias?

      A primeira delas é a mania de CONSTRUÇÃO DE TEMPLOS. Não sou e nem posso ser contra a construção de templos. Eles são necessários. O perigo reside exatamente em pensar-se que uma igreja para ser igreja precisa de um templo, às vezes de um grande templo; e que o templo é tudo. Luta-se tenazmente para a compra de um terreno, e depois se constroe um majestoso edifício, grande, bonito, com fino acabamento, com maravilhosas acomodações, e pronto: agora, o templo realizará o seu trabalho que nós indivíduos temos que realizar. Com isto transfere-se a responsabilidade do coração que foi regenerado por Cristo para o edifício de cimento, ferro, pedra e areia. Templo não evangeliza e nunca evangelizou. O templo deve  ser resultado da igreja e não vice-versa. Entre templo e igreja, não há dúvida alguma de que o mais importante e muito mais é a igreja. A igreja é a reunião dos remidos do Senhor. E Jesus disse que Ele é maior do que o templo.

     A segunda tendência são as ORGANIZAÇÕES. Boas organizações, grandes organizações, eficientes organizações; também não sou contra organizações dentro das igrejas; eu as incentivo até; são bênçãos quando colocadas no seu devido lugar. A tendência atual em que consiste o grave perigo é o de colocar-se a organização em lugar de VIDA do Espírito Santo; é colocar o indivíduo de lado e tudo fazer-se através das organizações. O indivíduo desaparece e as organizações ocupam o primeiro plano. Diante disso desaparece a responsabilidade individual; ela é tranferida para as organizações. As organizações contribuem para a igreja, evangelizam, oram, fazem isto e aquilo em lugar do indivíduo. Este não sente mais a sua responsabilidade. Perde o estímulo e também o interesse.

     A terceira tendência do evangelismo moderno é a que diz respeito ao SUSTENTO PASTORAL. Se há uma coisa clara e insofismável na Bíblia é esta: "Digno é o obreiro do seu salário". E a Bíblia diz mais: "Aquele que milita não se embarace"; e ainda: "Como ordenou o Senhor: Quem prega o Evangelho, viva do Evangelho". Mas da tese bíblica: justa, boa, oportuna, caminha-se um passo e outro e outro, e chega-se a um pântano perigoso e pernicioso, o de pensar-se que o pastor é pago para fazer o que cada membro da igreja deve fazer, no campo da sua responsabilidade intransferível e sagrada. Muitos crentes DORMEM como dormia Jonas no porão do navio que o levava em direção oposta à vontade de Deus, o sono da indiferença ao drama terrível que vivem as almas sem Cristo; o sono da irresponsabilidade; o sono da desobediência; o sono da negligência às expressas ordens do Senhor de PREGAR O EVANGELHO A TODA CRIATURA; o sono da rebelião à vontade de Deus. E quando vamos falar com tais pessoas que estão a enterrar o seu talento no lençol de suas frágeis desculpas, respondem-nos com muita simplicidade: Nós pagamos o nosso Pastor para evangelizar em nosso lugar; ele é o nosso substituto nesse particular. Aceitará o Senhor tais desculpas? Serão essas pessoas inescusáveis diante so Senhor?

      Para não ficar tão cansativa a leitura, vou publicar as outras três últimas tendências nesta 2ª feira. Mas analise esssas 3 primeiras e conclua suas análises e veja como são recentes o parecer do Pr. Enéas Tognini.

Forte abraço.

Pastor Antônio Dias do Nascimento

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